Arraial do Cabo: Criador surpreende ao fazer bancos com areia em praia do Rio – RecordTV

Artista inova ao construir bancos com areia em praia do Rio - RecordTV

Artista inova ao construir bancos com areia em praia do Rio de Janeiro

Objetos temporários feitos pelo artista Lei Matias recebem opiniões divergentes dos banhistas

O artista Lei Matias resolveu inovar em sua arte e escolheu a praia como seu local de trabalho. Utilizando a areia do Pontal do Atalaia, em , ele constrói bancos temporários com direito a porta-copos. A novidade tem atraído a atenção de moradores e visitantes, levantando discussões sobre apropriação e sustentabilidade.

A areia branca e fina, características da praia do Pontal do Atalaia, é a matéria-prima utilizada por Lei Matias em sua obra temporária. Com habilidade e criatividade, ele molda a areia de forma a criar bancos confortáveis e funcionais, com espaço para os banhistas apoiarem suas bebidas e objetos pessoais.

A iniciativa do artista chama a atenção por fugir do ambiente convencional das galerias de arte. Ao trazer sua arte para a praia, Lei Matias busca conectar sua obra à natureza e ao público que frequenta o local. Além disso, ele coloca em debate questões como a relação entre o homem e o meio ambiente, o uso da praia como espaço público e a efemeridade da arte.

Diante da novidade, a opinião dos banhistas é dividida. Alguns enxergam as criações de Lei Matias como uma invasão ao espaço público, alegando que a praia deve ser preservada em sua forma natural e que a construção dos bancos interfere na paisagem. Por outro lado, há quem veja a iniciativa como uma forma de valorizar e embelezar o local, proporcionando comodidade aos visitantes.

O debate em torno da arte temporária de Lei Matias vai além da estética e se estende às questões ambientais. Enquanto alguns lamentam o fato de que os bancos são efêmeros e se desfazem com a ação do vento e das ondas, outros elogiam a ideia de que, após o uso, os bancos se integram novamente à natureza, sem deixar resíduos.

Bancos de areia na praia de

A ação de Lei Matias também levanta reflexões sobre o uso do espaço público. Enquanto as praias são consideradas espaços coletivos, algumas pessoas argumentam que a construção dos bancos pode gerar uma apropriação privada do local, restringindo o acesso de outros banhistas. Por outro lado, há quem defenda que a arte é uma forma de democratizar o espaço, proporcionando experiências estéticas a todos que frequentam a praia.

Apesar das opiniões divergentes, é inegável que a iniciativa de Lei Matias desperta a curiosidade e o interesse dos frequentadores da praia de Arraial do Cabo. A presença dos bancos temporários tem gerado discussões e interações, reforçando o propósito do artista de criar uma arte que dialogue com o público e com o ambiente natural ao seu redor.

Banhistas interagindo com os bancos de areia
Banhistas interagindo com os bancos de areia

Efemeridade e reflexões sobre sustentabilidade

A arte temporária de Lei Matias também levanta questionamentos sobre a sustentabilidade. Enquanto alguns apontam que a construção dos bancos utiliza recursos naturais de forma consciente e que a obra se decompõe naturalmente, outros criticam o possível impacto ambiental causado pela intervenção humana na praia.

No entanto, o artista ressalta que sua intenção é justamente promover uma reflexão sobre essas questões. A efemeridade de sua obra é pensada como uma metáfora para a transitoriedade da vida e das marcas que deixamos no mundo. O fato dos bancos desaparecerem com o tempo remete à ideia de que tudo é passageiro e efêmero.

Além disso, Lei Matias utiliza materiais naturais, como a areia, que se integram ao ambiente de forma harmônica. Dessa forma, ele busca criar uma relação simbiótica entre sua arte e a natureza, incentivando a valorização e preservação do local.

Areia do Pontal do Atalaia utilizada pelos bancos
Areia do Pontal do Atalaia utilizada pelos bancos

A experiência de ver sua obra se desfazer com o tempo também provoca uma reflexão sobre a efemeridade da vida humana e a importância de aproveitar o presente. A arte de Lei Matias convida não apenas a contemplar a beleza dos bancos de areia, mas também a refletir sobre a passagem do tempo e o valor do efêmero.

Em conclusão, a iniciativa do artista Lei Matias de construir bancos temporários com areia em uma praia do Rio de Janeiro desperta opiniões divergentes entre os banhistas. Enquanto alguns veem a ação como uma invasão ao espaço público e uma interferência na paisagem, outros valorizam a iniciativa como uma forma de embelezar o local e proporcionar comodidade aos visitantes. A arte efêmera de Lei Matias também levanta discussões sobre a relação entre o homem e o meio ambiente, o uso do espaço público e a sustentabilidade. Independentemente das opiniões, é inegável o impacto que a obra do artista tem gerado, promovendo reflexões e interações entre as pessoas e o ambiente natural.

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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