Aluna sofre agressão e perde dente em escola de Maricá, São Gonçalo

Aluna é espancada e perde dente dentro de colégio em São Gonçalo | Enfoco

Violência dentro de escola em São Gonçalo: Aluna é espancada e perde dente

Uma menina de 14 anos foi vítima de agressão dentro do Colégio Estadual Augusto Cezário Diaz André, localizado no bairro Pacheco, em São Gonçalo, Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Segundo relatos de parentes, a adolescente foi agredida com tapas e chutes durante uma brincadeira chamada “verdade ou consequência”. A situação ocorreu porque a menina se recusou a realizar uma tarefa proposta pelos colegas.

De acordo com a mãe da vítima, Renata da Silva, em entrevista à TV Globo, a agressão começou quando um aluno colocou o pé na frente da menina, fazendo-a cair de boca no chão. Em seguida, outro aluno bateu com uma mochila na cabeça dela, provocando uma queda ainda mais violenta. Como resultado, a adolescente quebrou um dente e precisou passar por uma cirurgia para remover os fragmentos que ficaram presos na gengiva.

Após agressão, a menina teve que passar por cirurgia para retirar restos de dente que estavam presos na gengiva. | Foto: Reprodução

Ainda segundo Renata, a direção da escola não prestou socorro à aluna. A mãe da vítima relatou que recebeu uma ligação da diretora informando que a menina havia quebrado o dente e já estava retornando para casa. Ao chegar em casa, a adolescente estava desorientada e precisou ser auxiliada pelos amigos. Diante dessa situação, Renata registrou um boletim de ocorrência na 75ª DP (Rio do Ouro).

A violência sofrida pela jovem não se limitou à agressão física. Após a cirurgia, a adolescente começou a sofrer bullying na escola devido à ausência do dente. Essa situação, somada à falta de apoio por parte da direção da instituição, fez com que a jovem nunca mais retornasse ao colégio.

Repercussão e investigações

O caso ganhou repercussão e levantou questionamentos sobre a segurança e o tratamento dispensado aos alunos dentro das escolas públicas. A Polícia Civil informou que estão em andamento diligências para esclarecer todos os fatos relacionados à agressão.

Já a Secretaria Estadual de Educação, por meio de nota, afirmou que a aluna e os colegas com quem ela mantinha uma relação cordial estavam na sala de jogos em um momento de lazer quando ocorreu o incidente. Segundo a pasta, a mochila de um dos alunos foi arremessada e acabou atingindo o rosto da vítima, mas de forma não intencional. A secretaria informou que os responsáveis pelos dois alunos envolvidos foram convocados e que ambos estão cumprindo suspensão das atividades.

Secretaria Estadual de Educação do Rio de Janeiro
Em nota, a Secretaria Estadual de Educação afirmou que está buscando meios para tratar o dente da aluna no sistema público de saúde. | Foto: Reprodução

Ainda segundo a Secretaria Estadual de Educação, a unidade escolar está empenhada em encontrar opções para o tratamento dentário da estudante no sistema público de saúde. Também ressaltou que brincadeiras que extrapolem os limites são coibidas pelos funcionários das escolas.

O caso agressão sofrida pela aluna reacende o debate sobre a segurança nas instituições de ensino e a necessidade de adoção de medidas efetivas para prevenir e combater a violência dentro das escolas. Além disso, evidencia a importância de uma postura mais ativa por parte dos profissionais da educação, que devem estar atentos e agir de forma rápida diante de situações de agressão e bullying.

Consequências físicas e emocionais

As consequências da agressão vão além dos danos físicos sofridos pela estudante. A perda do dente afetou sua autoestima e a expôs a situações constrangedoras dentro do ambiente escolar. É fundamental que as vítimas de violência recebam todo o apoio necessário para lidar com as sequelas emocionais decorrentes desses episódios.

Falar sobre as agressões ocorridas dentro das escolas é relevante não apenas para promover a conscientização sobre o tema, mas também para incentivar a busca por medidas de prevenção e punição. A sociedade como um todo deve se unir para combater a violência e garantir um ambiente seguro e acolhedor para os estudantes.

Os casos de agressão dentro das escolas são alarmantes e exigem uma resposta efetiva das autoridades competentes. É imprescindível que a polícia, a direção da escola e outros órgãos responsáveis ajam de forma rápida e precisa para identificar os agressores e tomar as medidas cabíveis para que a justiça seja feita.

É preciso que as escolas estejam preparadas para lidar com episódios de violência, implementando políticas de prevenção, oferecendo apoio às vítimas e promovendo ações educativas para conscientizar os alunos sobre a importância do respeito e da convivência pacífica.

É fundamental que cada caso de agressão seja levado a sério e receba a devida atenção das autoridades, para que possíveis danos físicos e emocionais sejam minimizados e para que o ambiente escolar se torne um lugar seguro e propício ao aprendizado e ao desenvolvimento dos estudantes.

Agressor em uma escola
A violência dentro das escolas deve ser combatida de forma efetiva para garantir a segurança e o bem-estar dos estudantes. | Foto: Reprodução

Enquanto isso, a adolescente agredida e sua família enfrentam as consequências físicas e emocionais desse triste episódio. Aguarda-se por justiça, para que os responsáveis pela agressão sejam punidos de acordo com a legislação e para que a aluna possa superar os traumas e retomar sua vida normalmente.

É necessário que os casos de violência dentro das escolas não sejam negligenciados e que sejam tomadas providências imediatas para evitar que situações como essa se repitam no futuro. A segurança e o bem-estar dos estudantes devem ser prioridades em todas as instituições de ensino.

Fonte da Notícia: Plantão Guia Região dos Lagos

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Bruno Rodrigo Souza

Bruno é Fundador e Editor no Guia Região dos Lagos

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