Adoção de dietas veganas pode prevenir mais de 200 mil mortes anuais.

prato vegetais

Mudança para dietas vegetais pode salvar mais de 200 mil vidas por ano

A pecuária tem um impacto ambiental significativo e muitas pessoas estão repensando seu consumo de carne vermelha. Optar por uma dieta vegetariana ou vegana tem se mostrado uma alternativa que não apenas beneficia o meio ambiente, mas também traz diversos benefícios para a saúde. Um estudo recente realizado por uma equipe internacional de pesquisadores revelou que a transição para dietas à base de vegetais poderia prevenir até 236 mil mortes prematuras por ano em todo o mundo. Esse cálculo leva em consideração a poluição do ar causada pela produção de alimentos de origem animal e seus efeitos na saúde humana.

A poluição do ar causada pela produção de alimentos, especialmente de produtos de origem animal, contribui para a formação de partículas e ozônio troposférico, aumentando os riscos de doenças cardiovasculares, respiratórias e prejudicando o desempenho cognitivo e físico. Ao adotar uma dieta à base de vegetais, as emissões agrícolas são reduzidas, o que resulta em uma melhoria significativa na qualidade do ar. Regiões com grande concentração de gado, como o norte da Itália, Países Baixos, Bélgica, centro-oeste dos Estados Unidos e sul da China, experimentariam uma redução visível nas concentrações de partículas finas.

Além dos benefícios para a saúde de um ar mais limpo, a adoção de dietas flexitarianas, vegetarianas ou veganas poderia prevenir mais de 100 mil mortes prematuras em todo o mundo. Conforme as pessoas consomem menos produtos de origem animal, os benefícios para a saúde aumentam. Na Europa e na América do Norte, a adoção de dietas veganas poderia resultar em 20% menos mortes prematuras relacionadas à poluição do ar. Já se todas as pessoas adotassem uma dieta vegana, menos de 200 mil mortes prematuras seriam causadas pela poluição atmosférica.

Os benefícios de uma transição para dietas à base de vegetais não se limitam apenas à saúde das pessoas. Também há impactos econômicos positivos, com potencial de aumento no PIB mundial em 1,3 trilhão de dólares, ou mais de um por cento. Além disso, essa mudança reduz a necessidade de investimentos em equipamentos de redução de emissões na agropecuária, o que contribui para uma economia mais sustentável.

O sistema alimentar é uma das principais causas da poluição do ar ambiente, com impactos significativos na saúde humana. A agricultura gera emissões de amônia quando o estrume e outros fertilizantes são manuseados e aplicados nos campos, contribuindo para a concentração de partículas finas no ar. Essas partículas estão ligadas a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardiovasculares e respiratórias.

Além da qualidade do ar, a agricultura também afeta negativamente a qualidade do solo e o uso da água. A mudança para dietas à base de vegetais reduz o uso da terra, dos fertilizantes e da água na agricultura. Juntamente com medidas para orientar os agricultores na transição, é possível direcionar nossos sistemas alimentares para a sustentabilidade.

Diante disso, é importante incentivar e educar a população sobre a importância de uma alimentação mais sustentável, com menor consumo de produtos de origem animal. Essa mudança de dieta não apenas beneficia o meio ambiente, mas também contribui para uma melhor qualidade de vida, prevenindo doenças e salvando vidas.

(Fonte: Guia Região dos Lagos)

Ajude-nos e avalie esta notícia.

Use os botões abaixo para compartilhar este conteúdo:

Facebook
Twitter
Telegram
WhatsApp
[wilcity_before_footer_shortcode]