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Eduardo Srur e sua Arte pela Liberdade dos Animais

Um antigo ditado diz que pássaro aprisionado em gaiola não canta, ele lamenta. A reflexão sobre a vida de um animal com asas sendo mantido em cativeiro por toda a sua existência é algo que contrasta com o que a natureza realmente deseja. Infelizmente, essa é uma realidade comum no Brasil, onde mais de 37 milhões de pássaros são mantidos em lares, como mostrado no relatório ‘Crueldade à Venda’, produzido pela organização Proteção Animal Mundial. Artisticamente respondendo a essa crueldade, Eduardo Srur apresenta a obra ‘Voo dos Pássaros’, que utiliza mais de mil gaiolas.
As gaiolas que compõem a instalação de Srur foram confiscadas em operações realizadas pela Polícia Federal, que visam combater o tráfico de animais silvestres. Triste é saber que o Brasil é responsável pelo tráfico de aproximadamente 38 milhões de animais silvestres anualmente, conforme indicado pelos dados da Rede Nacional de Combate ao Tráfico de Animais Silvestres (Renctas).

A instalação “Voo dos Pássaros” é constituída por uma representação de uma árvore. Ela é formada por um tronco central metálico, com “galhos” todos feitos com as gaiolas, simbolizando a mensagem primordial de que “o lar natural dos pássaros é a árvore, não a gaiola imposta pelo homem”.
Concebido durante o período da pandemia, este projeto artístico busca traçar um paralelo em relação à vida sob o confinamento. Eduardo Srur reflete: “Se a pandemia nos mostrou como é difícil viver constantemente trancado, por que continuamos a tratar os animais de maneiras tão cruéis? É vital que eles tenham liberdade!”. O artista argumenta que proibir a vida selvagem de existir livremente é como cercear um artista da possibilidade de criar sua obra. Para ele, “basta de animais em cativeiro, seja em zoológicos, aquários ou gaiolas!”, uma crítica contundente a essas práticas.

A instalação “Voo dos Pássaros” fez parte de uma série de intervenções urbanas de grande escala, que foram instaladas em parques públicos em São Paulo. Inicialmente, a obra foi apresentada no Parque do Povo e, neste momento, encontra-se permanentemente no Parque Bambuí, localizado em Campos do Jordão.


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