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Velório de Léo Batista no Botafogo
RIO DE JANEIRO – Na data de hoje, 20 de março, a sede do Botafogo localizada em General Severiano, na Zona Sul do Rio, recebe o velório de Léo Batista, renomado jornalista que faleceu aos 92 anos no último domingo, dia 19. Diversos ícones do jornalismo e do mundo esportivo, entre eles Alex Escobar, Renato Ribeiro, Mylena Ciribelli, Carol Barcellos e Marcelo Courrege, além de familiares e admiradores, estiveram presentes para prestar suas últimas homenagens ao comunicador que deixou uma marca indelével na história da TV brasileira.
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Léo Batista, que foi até recentemente o apresentador mais antigo em atividade na Globo, fez parte da equipe fundadora do programa Globo Esporte, que estreou em 1978, um marco importante que ainda é exibido. O profissional também inaugurou o Jornal Hoje em 1971, colaborou com o Globo Rural e fez parte da atração Fantástico, além do Esporte Espetacular. Durante as décadas de 1980 e 1990, Batista apresentou também algumas edições esportivas do Jornal Nacional aos sábados.
A morte de Léo Batista gerou grande comoção no universo do jornalismo e entretenimento. William Bonner, em uma declaração nas redes sociais, lembrou da luta do jornalista contra um tumor no pâncreas, que o levou à UTI a partir do dia 6 de janeiro. O legado deixado por Léo como apresentador, locutor e dublador permanece vivo na mídia brasileira, reverenciado por atletas e artistas que sempre admiraram seu trabalho e sua contribuição ao jornalismo esportivo.
Famosos prestam homenagens
William Bonner lamentou a perda de Léo Batista com uma homenagem em suas redes sociais. O jornalista destacou a trajetória do pioneiro após o diagnóstico do tumor no pâncreas, que o levou à UTI. Além de Bonner, a noticia do falecimento de Léo Batista abalou diversos nomes reconhecidos no meio artístico. Ele, que é uma referência no jornalismo esportivo, foi homenageado por atletas, colegas de trabalho e artistas que sempre admiraram seu talento.
Início da carreira no rádio
Léo Batista, que nasceu como João Baptista Belinaso Neto em 22 de julho de 1932, em Cordeirópolis, interior de São Paulo, deu início à sua trajetória profissional nos anos 1940. Incentivado por um primo, ele participou e passou em um concurso para locutor do serviço de alto-falante da cidade. “Serviços de alto-falantes América, transmitindo da Praça João Pessoa!”, relatou em suas memórias.
Léo, que era filho de imigrantes italianos, deixou o colégio interno aos 14 anos para auxiliar sua família. Mudou-se para Campinas para continuar os estudos e trabalhou como garçom e ajudante na pensão do pai antes de se dedicar ao rádio.
Ele começou na Rádio Birigui e passou por diversas emissoras do interior paulista, onde narrava jogos de futebol e criava noticiários. “Em Cordeirópolis, de mansinho, eu ia treinando com uma lata de massa de tomate na beira do campo: ‘Bola para fulano… Bateu na trave… Gol!’ Treinei bastante. Meu sonho era transmitir um jogo”, revelou Léo em entrevista ao Memória Globo.
Em 1952, mudou-se para o Rio de Janeiro e foi contratado pela Rádio Globo, onde atuou como locutor e redator. Seu primeiro trabalho na rádio, ainda como Belinaso Neto, foi no programa “O Globo no Ar”. Dois anos depois, ele se tornou parte da equipe esportiva da emissora, estreando na locução esportiva durante uma partida entre São Cristóvão e Bonsucesso, no Maracanã.
Antes do jogo, Léo ainda era conhecido como Belinaso Neto. Contudo, seu chefe, Luiz Mendes, considerou seu nome original pouco atrativo e sugeriu uma mudança. Para escolher seu novo nome artístico, Léo anotou algumas opções e seus colegas votaram, decidindo unanimemente por “Léo Batista”. “O curioso é que a família, minha irmã, minha mãe, ninguém mais me chamou pelo outro nome. Para todos, passei a ser Léo”, destacou ele ao Memória Globo.
Narrando momentos históricos
Entre os muitos eventos históricos que Léo Batista teve a responsabilidade de narrar, um dos mais marcantes foi o suicídio de Getúlio Vargas, ocorrido em 24 de agosto de 1954. Naquele dia, ele estava de plantão na Rádio Globo e anunciou, em primeira mão, a trágica notícia. “Atenção, atenção! Informa o ‘Globo no Ar,’ em edição extraordinária: acaba de se suicidar no Palácio do Catete o presidente Getúlio Vargas!”, relatou Léo, mencionando que 15 minutos depois já entrava no ar o ‘Repórter Esso.’
Carreira na TV Globo
Em 1955, Léo Batista decidiu transitar do rádio para a televisão, sendo contratado pela TV Rio, onde organizou e participou do Jornal Pirelli e outros programas. Em 1968, após passagem pela TV Excelsior, Léo começou sua jornada na Globo, em 1970, durante a Copa do Mundo, onde o Brasil conquistou o tricampeonato mundial.
Ele narrou de forma improvisada o jogo entre Peru e Bulgária, em decorrência de um contrapasso técnico. Logo, foi convocado para substituir Cid Moreira em uma edição extraordinária do Jornal Nacional, onde seu desempenho o assegurou uma posição definitiva na emissora, apresentando as edições de sábado por muitos anos.
“Cid Moreira e Hilton Gomes, o saudoso Papinha, eram os locutores do Jornal Nacional. Em um certo dia, enquanto estava de plantão, Cid pediu para ser dispensado. Coincidentemente, logo que saiu, ocorreu o sequestro do presidente Pedro Eugenio Aramburu, da Argentina, assim como um devastador terremoto em Manágua”, lembrou Léo ao programa Memória Globo.
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