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A Casa Raízes do Cerrado: Uma Viagem às Nossas Origens
A Casa Raízes do Cerrado, um estúdio residencial de 178 m², foi idealizada pela arquiteta Natália Lemos para a CASACOR Rio 2024. O projeto conta com paisagismo assinado pela dupla Maira Duarte e Kaio Duarte, do Horto Girassol, proporcionando um ambiente que inspira a desaceleração do tempo e nos convida a uma profunda reflexão sobre nossas raízes. Este projeto foi desenvolvido a partir da essência do cerrado mineiro, evocando memórias da infância de brincadeiras entre a terra avermelhada e a vegetação característica, criando uma relação íntima com a natureza e um diálogo silencioso com os nossos antepassados.
A paleta de cores terrosas invade cada espaço do estúdio, transmitindo a sensação de conexão com o solo produtivo. O teto de biriba reverencia a tradição das técnicas artesanais, assim como o fogão a lenha de barro, que emocionantemente remete às antigas cozinhas, onde o calor transcendia o físico e se tornava um ponto de união e partilha em torno do fogo. As madeiras rústicas, junto com o piso de lajota de barro, imitam a simplicidade e a força do cerrado, formando uma fundação sólida para o reencontro com as nossas origens.
Essa residência não só evoca a ancestralidade, mas também gera uma memória afetiva, um passado que nos orienta rumo a um futuro pautado pela consciência e conexão. Através de obras de artistas de Minas Gerais, Natália Lemos reforça a valorização da cultura local, fazendo com que o ambiente seja um verdadeiro espelho da riqueza criativa e da força interna de quem vive e sente o cerrado.
Em suas palavras, Natália expressa: “Como arquiteta e filha dessa terra, a Casa Raízes do Cerrado representa uma homenagem à minha jornada pessoal. Crescendo no cerrado, esta casa é um convite à todos para revisitar suas próprias raízes e reencontrar no passado a sabedoria necessária para construir um mundo mais integrado e harmônico. Nosso estúdio transcende a ideia de uma casa; é um reencontro com o que nos torna humanos.”
Paisagismo Contemporâneo e Funcional
O paisagismo do projeto, concebido por Maira Duarte e Kaio Duarte do Horto Girassol, reflete o conceito do espaço interno com a Varanda Raízes, distribuindo-se em três áreas distintas: um espaço de descanso com redes, uma área para refeições e um local de socialização equipado com sofás e poltronas.
O jardim é delineado com um estilo árido, utilizando uma paleta de marrons, e composto por árvores e arbustos próprios deste bioma, aptos a suportar longos períodos sem chuva. Dentre as espécies escolhidas estão a dracena tricolor, bromélias Porto Seguro, jasmim manga, clusia, acácia seyal e agaves.
Uma curiosidade interessante sobre a acácia seyal, que é originária da savana africana e da Península Arábica, é que tal espécie foi introduzida no Brasil por Burle Marx, no Aterro do Flamengo. Desde então, a árvore se tornou bastante popular no país. A acácia seyal é uma árvore florífera de porte médio, com copa esparsa, cujas folhas são finas, e apresenta um tronco tortuoso com uma coloração avermelhada que se esfarela, liberando um pó avermelhado.
A composição da varanda ainda inclui vasos artesanais, que imitam a textura do barro e foram produzidos por artesãos locais, divisórias em biriba e cortinas de juta, que suavizam a luz natural, criando um ambiente mais confortante.
As imagens a seguir exibem mais detalhes desse projeto inovador e inspirador:
Por Casa.com.br
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